sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ando bastante romântica

Fico Assim Sem Vc (Adriana Calcanhoto)
Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola,
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço,
Namoro sem amasso
Sou eu assim sem você
Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
Pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo (2X)
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Aff eu não sei mais como lidar com isso, às vezes parece forte, sólido, noutras qualquer coisa acaba, não sei mais o que pensar. Desculpe o romantismo havia me despido dele há muito tempo, mas ele insiste em andar lado a lado comigo.
Tenho bons textos para contar, cada um que crio ao longo do caminho para o trabalho, mas quando retorno esqueci tudo aff. São lindos mesmos. Um dia os escrevo. Por enquanto eu vou guardando as saudades e esperando que esse ano por favor tudo dê certo. Alguns sinais estão surgindo, e minhas opções, variadas como sempre, fazem com que eu escolha o caminho que meus pés ainda alcançam.

Gracias e saudades amigos,

By Suk



quarta-feira, 14 de julho de 2010






"Tu eras também uma pequena folha


que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."
(Pablo Neruda)


Orações... e saudades....



terça-feira, 6 de julho de 2010

Borboletas, formiguinhas... eis que o sentimento bom invade meu coração


Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
(...)
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...
(Por onde andei? - Nando Reis)




Você entrou no trem
E eu na estação
Vendo um céu fugir
Também não dava mais
Para tentar
Lhe convencer
A não partir...


E agora, tudo bem
Você partiu
Para ver outras paisagens
E o meu coração embora
Finja fazer mil viagens
Fica batendo parado
Naquela estação....

( Adriana Calcanhoto- Naquela Estação)





Duas músicas, dois singelos sentimentos presos a conceitos velhos, a esperanças, coisas inesperadas a que eu diria sem nexo, sem razão de ser a meses atrás. E de repente daquilo que era apenas uma admiração de adolescência vira um momento de êxtase e de formigamentos no estômago. Não seria pois, sentimentos imaturos, e sim inocentes na descoberta de suas motivações. Estaria então perdida? Ora, talvez. Mas a perdição têm sentidos variados, o leitor que escolha o seu. Mas no confessionário a palavra a ser dita é: amor?, paixão?, descoberta?. Não há respostas. São dúvidas cruéis e quem sabe a resposta seja uma destas, mas a distância e a esperança fazem com que não se construa ainda sentimentos sólidos.



Nunca quisera amar a longas distâncias pra saber que a dor que sentes não se compara a dúvida se vai valer a pena esperar tanto de quem está longe.



Julga-se de tal passagem que renasceu o amor perdido, um amor que poderia ter sido vivido no passado e deixado de permanecer apenas nos pensamentos, mas escolheu tal data, tal momento e tais problemas para nascer. Como ser forte com todas as perspectivas abaladas? Com todos os medos e as dúvidas?



É melhor fechar os olhos, deixa pra lá, curtir a vida como ele me deixou, aproveitar cada segundo, nunca se sabe o dia de amanhã e, se não for pra reviver em outro momento posso dizer do amor que tive e dizer que fui feliz enquanto durou... 



As orações estão sendo feitas para sua recuperação, tenha fé, pois também terei...


A sua espera...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A estória do Patinho Feio

"Eis que surge todos os galanteios possíveis, eis que me nego, não, deve ser engano, eu ainda não virei cisne"

Lá vai o Pato, patati patacolá, lá vai o pato só pra ver o que que há... Patos sempre são ariscos e gostam duma poça de lama, e se emporcalham, derrubam tudo que veem pela frente. Pato é bicho descuidado. Hoje apesar de algumas mudanças, sei que ainda sou um patinho, derrubo tudo, destruo muitas coisas, e meu coração as vezes me faz ver que aquela menina patinho feio ainda existe. Não dá pra esquecer as brincadeiras (bulliyng) que te fizeram passar seus colegas de classe, apelidos toscos, que me faziam retorcer, esconder-me e acreditar na beleza dos outros e não na minha. Ver magreza como um defeito, ver meus amigos gordinhos motivos de riso. E aeh pensar, sim qual perfil ideal? Digamos qual?

Lembro da carta de um amigo que dizia que um dia eu seria igual a "Christina Aguilera, no passado ela era feia , magra, dentes amarelos e tortos, e veja hoje ela como está!". Como pude ter amigos como esses? Hoje desculpas já foram desculpadas e até dou risada. Mas uma hora ou outra eu me surpreendo com a previsão, e me deparo com elogios, que disfarço, finjo que não é comigo. Meio de se proteger? Talvez. Uma cantada sempre enche de vida, mas o galanteador não precisa saber, oras se você não tiver interesse é claro.

Não nego que hoje sou melhor do que ontem, melhor do que amanhã. E acredito na beleza que Deus me deu. E se sou diferente, e parece que estou no padrão certo, como diria um amigo meu, que bom então. Do que tenho que reclamar? Sei que muita gente luta pra estar na mesma forma que eu, e eu nem faço esforço nenhum. Porém, peraí não tô me achando a "última bolacha na Etiópia". Só estou me amando um pouquinho.